Três Razões: Porque adoração Dia & Noite é essencial para a iniciativa missionária

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Quando um missionário entra em uma região inalcançada do mundo, seu primeiro mandato é o de lançar fundamentos por meio da pregação de Cristo e fazendo discípulos. Mas, com que finalidade? De acordo com Paulo em Romanos 15 (o capítulo que fala sobre a grande fronteira missionária), o objetivo principal das missões é cantar.

Digo, pois, que Jesus Cristo foi ministro da circuncisão, por causa da verdade de Deus, para que confirmasse as promessas feitas aos pais; E para que os gentios glorifiquem a Deus pela sua misericórdia, como está escrito: ‘Portanto eu te louvarei entre os gentios, e cantarei ao teu nome.’” Romanos 15:8,9

 

Se, como foi resumido pelos profetas e apóstolos, a finalidade de nossa atividade missionária nas nações for que as pessoas dessas nações glorifiquem a Deus ao cantar alegremente para Ele, qual lugar damos ao ato de cantar em nossa missiologia? Será que isso é uma prioridade para nós? Paulo frequentemente falava sobre o papel do ato de cantar na vida da Igreja (Ef. 5.18; Col. 16,17). E nós? Falamos sobre o ato de cantar e seu papel na vida da Igreja? Os profetas repetidamente falaram sobre isso como se fosse um dos propósitos principais de Deus no fim dos tempos e na eternidade. Eles profetizaram o renome universal d’Aquele que é Santo, de forma que tudo que foi criado atribui a Ele a gloria devida ao Seu nome.

Mas desde o nascente do sol até ao poente é grande entre os gentios o meu nome; e em todo o lugar se oferecerá ao meu nome incenso, e uma oferta pura; porque o meu nome é grande entre os gentios, diz o Senhor dos Exércitos.” Malaquias 1:11

Creio que deveríamos abordar a tarefa de missões globais movidos pela convicção de que o principal objetivo da Grande Comissão é oferecer adoração incessante de toda as línguas e todas as tribos. Eis algumas razões para isso.

1) Primeira: os profetas declaram que o propósito da declaração da dignidade e da obra de Deus entre as nações era para que os judeus e gentios fossem capturados em canções de adoração.

O clímax desta era presente gira em torno de toda a Terra cantar.

Cantai ao Senhor um cântico novo, e o seu louvor desde a extremidade da terra; vós os que navegais pelo mar, e tudo quanto há nele; vós, ilhas, e seus habitantes. Alcem a voz o deserto e as suas cidades, com as aldeias que Quedar habita; exultem os que habitam nas rochas, e clamem do cume dos montes. Dêem a glória ao Senhor, e anunciem o seu louvor nas ilhas. O Senhor sairá como poderoso, como homem de guerra despertará o zelo; clamará, e fará grande ruído, e prevalecerá contra seus inimigos.” Isaías 42:10-13

Cantai ao SENHOR um cântico novo, cantai ao SENHOR toda a terra. Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome; anunciai a sua salvação de dia em dia. Anunciai entre as nações a sua glória; entre todos os povos as suas maravilhas. Porque grande é o Senhor, e digno de louvor, mais temível do que todos os deuses. Porque todos os deuses dos povos são ídolos, mas o Senhor fez os céus. Glória e majestade estão ante a sua face, força e formosura no seu santuário.” Salmos 96:1-

2) Segunda: os apóstolos declararam que o propósito de declarar a dignidade e a obra de Deus entre as nações para que os judeus e os gentios fossem cativados em canções de adoração.

Eles explicaram que, enquanto aguardamos pela aparição do nosso Senhor uma segunda vez, nosso mandato nessa janela de misericórdia é testemunhar d’Ele, que é digno de louvor incessante.

Em Romanos 15.8,9 Paulo explica que Jesus veio como Messias. E em Romanos 15.20,21 Paulo explicou que ele mesmo foi enviado como um missionário. E entre essas passagens, lemos em Romanos 15.10-12 que a razão pela qual Jesus veio e Paulo foi enviado para as nações é para que elas cantassem. A vinda de Jesus e a ida de Paulo ambas foram formas temporárias de servir um fim eterno e permanente: adoração.

3) Terceiro: neste exato momento, aqueles que estão nos Céus, mais próximos do Pai e do Filho são cativados pela canção de adoração incessante.

 

“E os quatro animais tinham, cada um de per si, seis asas, e ao redor, e por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir. E, quando os animais davam glória, e honra, e ações de graças ao que estava assentado sobre o trono, ao que vive para todo o sempre, Os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante do que estava assentado sobre o trono, e adoravam o que vive para todo o sempre; e lançavam as suas coroas diante do trono, dizendo: Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas.” Apocalipse 4:8-11

 

Se fazer discípulos é “o fim”, todo o nosso trabalho e atividades assumirão certo caráter e forma que correspondem à nossa visão e valores. Mas, se fazer discípulos for um meio santo e temporal de servir ao fim santo e eterno de adoração extravagante incessante, então todo o nosso trabalho e atividade assumirão um caráter e uma forma muito diferentes.

No cerne da realidade da adoração ininterrupta não está uma forma, um modelo, uma abordagem ou um método, mas há um Deus Santo que pode e, de fato, suscita a adoração. A mensagem missionária às nações não é “Adorem dia e noite!”, mas “Eis o Cordeiro! Olhem para Ele.” Isso porque que ver o Cordeiro é adorar noite e dia.

Minha oração é que o movimento de missões em nossa geração recupere a consciência profética e apostólica da gloria, da maravilha e da dignidade de Deus. Sem isso, nosso trabalho entre as nações não servirá ao fim para o qual Deus intencionou nos comissionar.

Tradução: Christie Vieira Zon

Revisão: Victor Vieira

Texto Original: Dalton Thomas

Uma resposta to “Três Razões: Porque adoração Dia & Noite é essencial para a iniciativa missionária”

  1. martinmarilourdes Says:

    Republicou isso em Mary's Bloge comentado:
    Excelente artigo, por isso compartilho com vocês…

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