Enquanto eu e Lucas voávamos de São Paulo para Madrid, muitas vezes passou pela conversa a possibilidade de não passar na Imigração Espanhola, famosa por ser uma das mais duras em relação a visitantes.
A questão era que isso era apenas um dos mil assuntos que cercavam aqueles momentos ali dentro daquele avião cheio de Chineses, e os preparativos de meses estavam prestes a serem testados de verdade.
Na descida só tínhamos um telefone do Pastor, nosso anfitrião em Madrid… nem o endereço dele tínhamos para colocar no papel da imigração. Isso porque o Pastor ficou incomunicável durante um mês de merecidas férias num canto remoto ao norte da Europa, e não recebemos a carta convite que nos enviou. Os outros Pastores de Portugal e Suiça, estes enviaram as cartas, e era com isso em mãos que iríamos encarar os guichês de passageiros não provenientes da União Europeia.
No saguão de imigração, tentamos sem sucesso falar com o Pastor por 2 vezes, e decidimos ir para a fila de qualquer jeito… mas a fila demorava, e eu resolvi ligar mais uma vez. “Calle Alfaro” me respondeu o Pastor que já nos esperava ansioso do outro lado dos portões “con una camisa amarilla”.
Voltamos totalmente confiantes para a fila onde aguardamos pouquíssimos minutos até chegar a nossa vez, em tempo de ainda ver uma Americana furando fila. Um guichê chamou e o Lucas prontamente deu passos adiante, e eu fui para o outro ao lado. Como em meu passaporte ainda não havia carimbos e por meu sotaque Argentino ao falar Espanhol, o guarda acendeu o sinal amarelo e começou a fazer mil perguntas, dentre elas por uma Carta Convite Oficial. A Carta Convite Oficial demora de 15 dias a 3 meses para ficar pronta, e ela é expedida por um delegado da policia de imigrantes, e deve ser solicitada por quem te convida a visitar qualquer pais da União Europeia. Isso eu não tinha e não sabia… e eu só tinha cartas informais.
O policial me convidou a aguardar sentado em um banco azul logo ali pertinho, pois outro policial iria me chamar para uma conversa mais detalhada. Só deu tempo de ver o Lucas que me aguardava adiante e falar para ele seguir, pegar as malas e encontrar o Pastor que já nos esperava.
Um policial Espanhol me convidou a entrar num prédio e depois de um corredor cheguei a sala onde ele me refez as mesmas perguntas que o primeiro havia feito: Carta Convite Oficial, quanto dinheiro para a viagem, como e com o que trabalhava no Brasil, quanto ganhava, motivo da viagem, etc. Ao tentar responder cada pergunta, ficou claro que a ênfase estava na Carta Convite Oficial que eu não possuía e a quantidade insuficiente de dinheiro apresentada por mim.
Ele me fez aguardar mais uns minutos em uma sala ao lado e depois me contou que a minha situação era difícil, pois sem a Carta Convite Oficial era impossível entrar no país, salvo se houvessem reservas em Hotel pagas previamente. Tentei pela milésima vez me explicar, sem sucesso. Subi então num elevador escoltado por um vigilante de fronteira (não era policial) que me conduziu a uma sala onde aguardei novamente com outro Brasileiro (que estava nervoso!). Este brasileiro foi logo liberado e a mim me conduziram a outra saleta onde me revistaram (não, não tirei a roupa) e revistaram minha bagagem de mão. Desta bagagem fiquei somente com um moletom e uma agenda para anotar alguma coisa se necessário. Meu laptop, meus biscoitinhos, meu ipod, minha escova de dentes… tudo isso ficou preso e eu cheguei então a ala onde os que hão de ser deportados ficam a aguardar.
Tratei de contar minha história a todos que ali já estavam: um casal de Chilenos, uma Mexicana e uma Americana. Achei estranho uma Americana ali, mas resolvi me entrosar com todos e me inteirar da rotina, das regras, do tempo de espera, do insucesso de todos.
Logo, logo desci para a minha entrevista, com a presença de uma Brasileira que iria me ajudar na tradução e uma advogada Espanhola, além do Policial de Fronteira. Mesma conversa, mesmas perguntas, e a decisão de me “renegar” a entrada ao País. A advogada não disse absolutamente nada em minha defesa ou em contestação… eu estava no mato sem cachorro e o sentimento era de que aquilo era uma grande brincadeira que iria acabar a qualquer momento. Quando retornei para ala de deportados e olhei para o rosto de cada um companheiro, eu vi que na verdade aquilo era a mais fiel realidade.
A assistente social tratou de me vender um cartão telefônico de 5€, e com ele pude fazer minha primeira ligação para o Brasil. Ainda crendo que ainda era possível reverter a situação, conversei num tom otimista com minha esposa, e disse que apesar de tudo estava tudo bem. Ao desligar, aquele aperto e a vontade de chorar, e já eram quase 3 da tarde quando finalmente serviram o almoço.
Ali haviam 3 telefones públicos, que tocavam o dia inteiro com pessoas tentando ajudar os retidos. Familiares, advogados, e picaretas. Uma mulher chamada Isadora me ligou dizendo que trabalhava numa ONG de ajuda a brasileiros na Espanha, e que ela cria piamente que com seus esforços me tiraria dali. Eu fiquei surpreso e admirado ao falar com ela, quase crendo que era um Anjo a me abrir a porta da prisão. Ela fez contato com o Pastor e aparentemente estavam juntando forças para me fazer passar a fronteira.
Depois do almoço, só me restava tentar dormir a madrugada perdida dentro do Air China. E nesta tarde eu tive um sonho que vou contar mais tarde.
Ao longo daquele dia, eu tive a honrosa oportunidade de conhecer pessoas de terras distantes como Yemen, Paquistão, Marrocos e Índia. Também conheci e fiz amigos de perto: do Uruguai, Argentina, Chile, Venezuela, Equador, Republica Dominicana, Mexico, Brasileiros do norte e do sul, e muitos Policiais Espanhóis.
Os muçulmanos jejuavam durante o dia, pois estão em pleno Ramadã. Os latinos choravam e riam ao mesmo tempo. Desesperador era ver uma mulher de Dominicana que estava sozinha com 2 filhos, e fez uma escala em Madrid rumo a lar, foi deportada para a Turquia… sem um dólar no bolso. Isso era triste. Depois, histórias de pessoas que juntaram 8 meses de salários para fazer uma viagem com um fim desses, e outras mais.
O importante para mim naquele momento era pode contar com a graça de Deus para um conselho eficaz, uma palavra de ânimo, um sorriso ou um abraço. Já era a hora de fechar os olhos e passar minha primeira noite ali.
Enquanto programávamos esta viagem a Europa, meu sentimento nunca fora de glamour, como o “uau, que chique!” que as pessoas sempre respondem ao ouvir falar “Europa”. Eu estava consciente de que estava indo para um lugar que não me desejava, em plena crise econômica, onde Deus era uma vaga lembrança dos anos escuros e sua história. O Pastor que me ajudava a marcar datas na Espanha me voltou com mil respostas negativas, e na maioria das vezes a negativa vinha por conta das más experiências com brasileiros anteriormente. Brasileiros pastores e missionários que estavam interessados em Euros e nada mais. Pessoas que sem o menor pudor, se aproveitavam de uma boa oportunidade para quitar dívidas no Brasil, deixando a Igreja na Europa mais acuada do que já é. Isso me chateou muito, me deu vergonha. Primeiro porque eu e o Lucas estávamos dispostos a investir tudo do nosso bolso para esta viagem, e isso foi o que fizemos. Segundo porque isso não pode ser verdade!!! Nunca deveria acontecer uma coisa dessas! Uma grave acusação… uma grande vergonha.
Minha vontade era chegar de cidade em cidade pedindo perdão aos Europeus que passaram constrangimentos decorrentes de picaretas Brasileiros, e nisso eu gostaria de incluir os imigrantes ilegais, os falsários, os contraventores, os mentirosos.
Foi aí, então, que durante um sonho Deus me disse que esta situação daria Glória ao Seu Nome e respaldaria com poder e autoridade esse meu desejo de reconciliação. Eu estava passando a pena dos imigrantes ilegais, dos falsários, dos contraventores e dos mentirosos sem ser um deles, mas para que pudesse por meio da experiência de passar pelo castigo deles poder dizer o que eu precisava dizer em nome deles. Você consegue se lembrar de alguém que passou pela pena de outros sem merecer para poder gerar grande salvação? Eu ouvi isso durante um sonho. Eu estava seguindo o mesmo rumo de Cristo, e Ele estava escrevendo uma história no papel da minha vida. Simples assim, mas duro para se passar quando é a sua vez. Era a minha vez de sentir na pele todas as emoções de obedecer, ser grato e regozijar na “cadeia”!
Mas confesso que ficou fácil pra mim depois de ouvir e entender tudo isso… na verdade agradeço a Deus por não ter me deixado muito tempo sem entender o propósito de tudo aquilo. Ajudou muito!
Eu estava ali sendo provado, para que numa próxima oportunidade que em breve há de vir, aprovado então, pudesse compartilhar e ver as pessoas correspondendo.
Acordar pra mim na manhã seguinte não foi peso algum. Era mais um dia de oportunidades, para conhecer gente do mundo inteiro, para falar alguma coisa boa para alguém, e a primeira coisa que eu fiz foi dar o meu iogurte ao bebê Marroquino que aguardava ansiosamente o tão demorado café da manhã.
Depois do segundo dia sem poder tomar banho (porque alguns ficam até mais dias, porém por vontade própria), o alívio veio quando um amigo Uruguaio me pagou uma Coca-Cola 500ml que saiu geladinha da máquina.
A essa altura, até ficar perto de quem fuma valia a pena para dar uma volta no ar livre e sair do ar viciado de uma sala sem ar natural, sem janelas. Embora estivéssemos presos, tínhamos 3 refeições razoáveis, e podíamos dormir em beliches. Em momento algum senti hostilidade ou perversidade da parte do Espanhóis, afinal de contas eles estavam ali guardando não somente seu País, mas uma grande porta de entrada para toda a União Européia. E com certeza para aquilo ali acontecer, houveram muitos motivos… não era uma maldade por si só.
O Indiano quer fazer negócios no Brasil e me deu um cartão de visitas. A Argentina chingava até no telefone com a família. A Venezuelana só chorava. Tinha uma brasileira do norte, e eu tinha mais dificuldade de comunicação com ela do que com qualquer outro, menos o amigo Indiano, com um inglês pra lá de Chingling. Que babel era aquilo!
Ainda deu tempo para assistir ao vivo o Barcelona ganhar a supercopa da Espanha, com direito a 3 gol de Messi. Deu para explicar para muçulmano e ateu as divergências entre os Cristãos, para aconselhar cristãos com vontade de mentir, ser babá de marroquino e quase fazer um show musical, mas fiquei com medo de pedir para me liberarem o violão.
O violão que inclusive ficou trocado: o Lucas seguiu com o meu, e eu voltei com o dele.
Ao conversar com o Pastor e o Lucas, ficamos muito desconfiados daquela tal brasileira e sua misteriosa ONG, ainda mais depois de ouvir da Assistente Social várias histórias sobre pessoas que se aproveitam do desespero de deportados e que depositam boas quantias de euros em contas de estranhos, e ainda depois de perder o dinheiro voltam para o mesmo lugar de onde vieram, ou seja: muita maldade!
De sábado para domingo eu dormi pouco, pois queria logo voltar pra casa. Ficava vigiando a televisão, que passava as horas e atendendo telefonemas para a triste Venezuelana que tentava dormir.
As 7:45 da manhã de domingo vieram dois policiais para me conduzir ao avião. Entrei no camburão e andamos poucos metros. Ainda sobrevoamos Lisboa antes de eu dormir por umas 7 horas seguidas num vôo direto de quase 11 horas. Deu tempo de comer de novo e ver São Paulo gigante lá do céu.
Apesar de ficar apenas 10% do tempo total que havia programado para estar na Europa, eu acho que valeu muito a pena! E ainda consegui trazer 50% das encomendas da minha esposa, tudo comprado no Freeshop de Guarulhos.
Pelo menos que o Lucas me traga uma Bíblia em Espanhol, outra no Português de Portugal, e outra em Alemão.
E como diria o Lucas numa situação dessas: No amor daquele que sustenta as Nações pela palma de Suas Mãos;
Victor Vieira
Tags: Barajas, Brasileiro Deportado, Deportação, Espanha, lucas souza, Madrid, victor vieira
24 de agosto de 2010 às 9:27 |
É realmente lamentável essa situação. Isso tudo é apenas um reflexo do caus desse mundo em que vivemos. O mundo sem Cristo, que não ama, que mente, que é desleal, que engana, que rouba, que mata não só o corpo, mas também as almas. Moro em Lisboa faz apenas um ano e meio e meu clamor é que Deus cure essas pessoas, que Ele use a mim e minha família, pois como vc falou o preconceito e toda essa anti-hospitalidade é fruto de atitudes destruidoras de outros que antecederam a nós. E uma confiança quebrada só pelo amor de Deus pode ser restaurada. E concordo quando fala do abandono daqueles que vem pra cá apenas com o interesse de ganhar seus euros e quando enchem seus bolsos vão embora e deixam pra trás igrejas que precisam de trabalhadores sem nem mesmo se preocupar de levantar outro pra estar no seu lugar. Temos visto e vivido isso na igreja em que congregamos aqui.
No entanto, glorifico a Deus por saber que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que O amam, e vc pôde voltar a nossa terra seguro e em paz. Sei que vc estará na cobertura de oração das ministrações programadas, principalmente pelo seu companheiro Lucas, que como Davi, vai enfrentar o gigante “sozinho”.
Estou aqui orando e aguardando a ministração aqui em Lisboa, anciosa pra ter um momento de adoração intensa e receber do Pai o que vcs receberam pra dar aqui.
Victor, glorificado seja o nosso Deus na sua vida e na sua família.
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24 de agosto de 2010 às 15:25 |
Querida Alexandra;
realmente essas coisas acontecem, mas sempre precisamos ter em mente que Deus ainda está no trono do universo, e de lá nada foge ao seu controle.
Espero que você consiga ir as ministrações em Portugal e repasse meu abraço a todos os irmãos!
Estarei ai em oração!
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24 de agosto de 2010 às 10:29 |
Amigo,
Foi muito bom poder acordar (primeiro dia desde que chegue que consegui dormir mais de 4 horas) e ler esse texto. Sei que é apenas um resumo do resumo e que diante de tudo que você passou poderia escrever um livro! Sofri junto com você a angústia de quere-lo ver solto, e junto ao queridíssimo apóstolo Henry. Victor ele é demais! Vamos voltar a Madrid para que vc tambem possa conhece-lo. Cara, eu ia escrever mais, muito mais, mas vieram aqui me pegar para sair. Abraco enorme. Depois comento mais.
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25 de agosto de 2010 às 21:11 |
Irmão,
É isso ai mesmo! Acho que dessa vez achei assunto para um livro! Se quiser, deixo você fazer seus capítulos…
Mas cara, estou muito feliz principalmente porque a peteca não caiu, e embora estejamos longe, estamos juntos no propósito, e sei que você esta fazendo a minha e a sua parte.
Abraço irmão,
Victor.
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24 de agosto de 2010 às 11:16 |
Puxa cara… que situação tensa. Entretanto, fico feliz em ver que, mesmo passando por tudo isso, você glorifica ao Senhor e tem seu coração em paz. Isso fortifica muito nossa fé. Haverão outras oportunidades, creio que ainda maiores, para que o Evangelho cresca através da sua vida e seu amaor pelo Senhor.
E pela experiência dos ‘brasileiros que passaram anteriormente’, sim, também estou envergonhado. Impressionante como essa coisa de ‘prosperidade’ envenena a Igreja…
Que Deus o abençoe nessa jornada, querido.
Fica na Paz!
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25 de agosto de 2010 às 21:12 |
Sim cara, temos que dar glória a Deus em tudo que se passa conosco.
Em breve teremos melhores notícias!
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24 de agosto de 2010 às 13:09 |
Victor,
Ainda não nos conhecemos pessoalmente, mas sou da Igreja Águas de São Paulo, ministro com o Pr. Celso no ministério Venha o Teu Reino. Acompanhei o processo de logistica para te buscar no aeroporto aqui em São Paulo no domingo, pois estavamos indo ministrar em Bertioga. E quando eu e minha esposa ficamos sabendo do ocorrido, não conseguimos segurar a indignação e tristeza pelo que aconteceu contigo. Pois sabiamos que vc e o Lucas não estavam indo para lá a passeio e muito menos para se aproveitar de qualquer situação. E sim com o unico proposito de levar a Palavra para aquele povo tão duro de coração.
Mas após ler esse seu resumo relatando o ocorrido, fica cada vez mais claro que o Senhor está no controle de tudo e creio que a semente que vc plantou em todas as pessoas que vc se relacionou nestes 2 dias, irão dar grandes frutos para o Reino.
Glória a Deus pela sua vida e da sua familia, por estarem dispostos a passar por tudo em favor do Reino.
Creio que outras oportunidades irão surgir, pois a tua intercessão não foi em vão por aquele povo.
Grande Abraço
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25 de agosto de 2010 às 21:14 |
Ei Binho,
camarada, muito obrigado por escrever!
Espero que este testemunho ajude a você e sua esposa a sempre serem gratos, em tudo!
Provas ainda maiores virão, e precisamos passar pelas pequenas!
Deus abençoe mano, você e sua casa;
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24 de agosto de 2010 às 13:26 |
graças a Deus, tudo do jeito que Ele quis.
love you.
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25 de agosto de 2010 às 21:16 |
Linda, te amo!
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24 de agosto de 2010 às 13:48 |
Aprendendo sempre.
Lembro-me do texto que sempre cerca a minha vida:
Embora sendo filho, Jesus, aprendeu a obedecer pelas coisas que sofreu! Hebreus 5:8
É isso aí vaso, muito bom o texto e edificante o relato.
Vamos que vamos!
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25 de agosto de 2010 às 21:18 |
Pois é vaso!
Este é o nosso norte! nossa estrela solitária que conduz… ouvir e obedecer.
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24 de agosto de 2010 às 16:22 |
Caraca Vitao que historia loca essa !
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25 de agosto de 2010 às 21:18 |
Curtiu Rick???
hehehehe
é assim que é!!!
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24 de agosto de 2010 às 20:47 |
Ufaaa!!
Quanta coisa ermano!!!
Coração vai desapertando aos poucos…Feliz em saber que deu tudo “certo”!
Espero vcs aqui em casa!
abraço
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25 de agosto de 2010 às 21:19 |
Quanta coisa né?!?!?!
e ainda faltam as coisas que só passaram pela cabeça…
arruma a mesa que nos vemos nesta quinta!
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24 de agosto de 2010 às 21:38 |
Poxa, que chato tudo isso, mas Deus esta no controle de tudo. Com certeza tudo o que nos acontece faze parte dos planos dele.
Triste realmente ver o dano que os profissionais do evangelho tem feito, isso acontece aqui nos Estados Unidos tambem. Mas eu creio que essay nova geracao que esta se levantando com um proposito de somente levar o Cristo para os que estao perdidos, essa sim vera o fruto do seu trabalho quando chegar no Lar….
Nao desanime!!! Isso foi somente um passo na long a jornada que Deus esta preparando para o seu ministerio.
Em outra nota, esse mundo e’ pequeno demais!!!! Esse pastor Celso e’ irmao do Mario Bertoni, com quem cantei por muitos anos aqui na Florida!!!
Fica com Deus primo!
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25 de agosto de 2010 às 21:21 |
Giovanne,
obrigado pelas palavras! e pode deixar que nao vou desanimar nunca! seguiremos sempre em frente crendo naquilo que Jesus tem para nossas vidas.
meu abraço no Mario ai na Florida…
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24 de agosto de 2010 às 23:18 |
Olá Victor, realmente, “Todas as coisas cooperam para o bem daquele que ama a DEUS”, esperamos vê-lo em breve aqui em Bruxellas, ! Outra coisa, irei mandar pelo Lucas, uma Biblia em Francês para vc! ok? grande abraço, com o amor de Cristo, Percilia
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25 de agosto de 2010 às 21:23 |
Querida Percília,
é uma pena não ter conseguido chegar a Bélgica… Lucas e Lúcio sempre comentam maravilhas que Deus opera por seu intermédio!
Mas isso foi dessa vez, e da próxima, quero muito estar ai!!!
Muito obrigado pelo amor, e pela Bíblia em francês, a qual aguardo ansioso.
Um abraço forte,
Victor
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25 de agosto de 2010 às 2:27 |
Vitão, o que dizer.
1) Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus!!!
2) No final fomos os mais beneficiados, pudemos cooperar com esta viagem, e com certeza sofremos contigo!!! Tb nos alegraremos com os frutos!!!
3) Tb não posso negar, foi bom te-lo conosco na ida e na volta!! 🙂
Precisando conta conosco!!!!
Juntos pelo Reino
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25 de agosto de 2010 às 21:25 |
Celsão,
o que seria de mim sem você pra me salvar, hospedar, alimentar dentre outras coisas?!
1) sim.
2) sim!!! vocês foram peça-chave.
3) sim!
conto com vocês, como podem contar comigo.
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25 de agosto de 2010 às 12:15 |
Bom dia Victor. Cara, que história. Mas é muito massa ver como Deus faz as coisas, a vontade Dele prevalece sempre e com certeza Ele cumpriu o que Ele queria através de você nessa prisão.
Deus tem te usado e no momento certo Ele te levará de volta a essa Terra, como muito mais experiências. Deus é demais.
Parabéns pelo testemunho, edificante.
Grande abraço brother!
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25 de agosto de 2010 às 21:26 |
Ei Erick,
obrigado por escrever!
espero que o testemunho seja benção ai e para muitas outras pessoas.
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29 de agosto de 2010 às 20:27 |
Victor,
Que estória. Deve ser difícil ser contado entre os malfeitores. Aliais, como você mesmo obteve este entendimento, outro já foi contado entre os malfeitores. Lembra?
No último versículo do famoso e poderoso capítulo 53 de Isaías, uma profecia foi dada a respeito de Jesus, que Ele seria contado entre os transgressores ou malfeitores. Esta profecia sobre Jesus foi cumprido em dois momentos, primeiro entre os seus díscípulos quando Ele sugeriu que eles vendessem suas capas e comprassem uma espada (Lucas 22:36-37), momentos antes de sair para o Gestsamani para ser preso, e segundo, quando foi crucificado entre dois ladrões (Marcos 15:27-28).
Meu irmão, esta sua estória é de alguem que foi contado entre os malfeitores. Mas como você mesmo disse que, glória a Deus, porque Ele não te deixou muito tempo sem entender o propósito desta experiência.
Tenha a certeza de que este testemunho e experiência de “passar na pele” de um contraventor irá abençoar aqueles mesmos que praticam contravenções, levando-lhes a Palavra da Verdade.
E ainda me Isaías 53:12, o Senhor te dará a porção dos poderosos e repartirá os despojos entre os fortes. Isto não é uma palavra triunfalista ou de vitória, não. A porção (terra) e os despojos (bens) são na verdade as almas que irão se render ao Senhor através de sua vida. E os fortes e poderosos os principados e potestades que aprisionam estas almas nas trevas.
Oro que através desta experiência, o Senhor possa cumprir o Seu propósito na sua vida.
Um abraço
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30 de agosto de 2010 às 4:03 |
Querido Perry,
muito obrigado pelo atencioso e preciso retorno!
fiquei muito feliz de ler suas palavras, e creio nelas.
estamos ai para isso mesmo, completando os sofrimentos de cristo.
um abraço!
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7 de setembro de 2010 às 10:37 |
hola desde españa Madrid,,, obrigado por llegar aqui jejejej y Dios Bendiga a los de inmigracion en barajas y podais volver pronto saludos. Amaliajose
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14 de setembro de 2010 às 17:02 |
Hola Amalia,
que bueno escrivir me!
Saludos a todos alla en Madrid.
Victor
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21 de setembro de 2010 às 20:48 |
Victor,
Quando o Teo me contou que vc foi deportado, eu não acreditei!
Cara, de verdade, como espanhola pesso perdão por não terem te deixado entrar!!
Vc vai ver, a próxima vez vai ser melhor! Eu ajudo organizar, ok?
Aninha
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22 de setembro de 2010 às 18:08 |
Anaca;
muito massa conhecer você e saber que nem todos os Espanhóis são tão bravos… hehehehe!
A próxima vez, com certeza vai ser muito boa!
Abração,
Victor
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12 de dezembro de 2010 às 12:16 |
OI Victor passei pelos mesmos problemas q você tudo o q você escreveu serviu para me identificar. Victor este carimbo é igual ao do meu passaporte eles falaram q posso voltar em breve desde q esteja com a documentação correta q no meu caso foi a carta convite q não era oficial e poucos euros para o determinado tempo q eu iria ficar em Lisboa; agora gostaria de saber se esse carimbo me da condioções de voltar em breve como eles falaram??? você sabe me dizer? ou onde busco informação sobre isso?
No aguardo, Abraço!!
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3 de fevereiro de 2011 às 4:39 |
e se vc quizer voltar la 1 dia vai poder???
daki ha quantos anos???
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5 de fevereiro de 2011 às 13:54 |
Realmente muito legar e triste a sua história. Será mesmo assim que nós brasileiros somos tratados? Todos ou só alguns? Outros turistas também? Acho que eles foram muito truculentos e creio também, que o Brasil, deveria se valorizar e não permitir que se crie no inconsiente/consciente coletivo a idéia de que o que vem do estrangeiro é melhor e também passar a ser criterioso na admissão de estrangeiros.
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30 de março de 2011 às 21:12 |
Caramba mano, só hoje to lendo essa parada aqui e quero te dizer q eu e minha esposa somos missionários, fomos p Espanha em fevereiro desse ano e fomos barrados tmb. Cara, a mesma história q vc comenta aqui foi o que passamos la! Tínhamos a carta convite, registrada mas não a oficial da Federal de la… o resto vc já sabe e comentou mto bem aqui! Nossos amigos missionários la, registrados como “religiosos” ficaram das 10 da manhã as 21hs no aeroporto esperando nossa tal “entrevista final” para ver se poderíamos entrar. No fim, dormimos la e voltamos só no dia seguinte no final da tarde. Triste isso. Mas Deus é por nós e cremos q isso serviu de alguma forma para nos dar mais convicção do chamado e tratar coisas no nosso caráter. Cara, grande abraço mano! Be BleSSeD!
Obs: minha esposa falou q conhece vc, ela conheceu vc no “som da chuva 3” eu acho que foi.
fui… /
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31 de março de 2011 às 22:03 |
Ola Rodrigo;
temos historias parecidas então?!
bom saber…
um abraço e mantenha o contato!!!
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3 de novembro de 2011 às 1:27 |
[…] durante todo o voo Rio x Lisboa, eu estava apreensivo com a questão da imigração, devido a minha experiência no ano passado na Espanha. Tive que reconhecer que enquanto estava no processo de deportação, estava fortalecido em Deus […]
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27 de outubro de 2012 às 16:51 |
Olá! Gostei muito de lê sua historia, passei pelo mesmo em Madrid.
Fiquei triste pois, eu estava só de conexão para lisboa onde moro com meu noivo. Eles alegaram que faltava documentação e a carta convite do meu noivo não tinha valor algum. Estava de volta ao brasil para pegar toda as documentações para casar em lisboa. Agora estou aqui no brasil, mais vou retorna e mim casar! Ainda este ano! Não desejo nada de mal para os espanhóis só não quero passar por isto novamente. Agora vou pegar voo direto para lisboa e bem longe de Espanha, porque fiquei traumatizada com isso tudo. Deus sabe de todas as coisas! Valeu pela sua historia!
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10 de maio de 2018 às 18:42 |
Very good info. Lucky me I discovered your blog by accident (stumbleupon). I’ve saved as a favorite for later!Best10
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